segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pobre vestido cor de rosa

Fico impressionada com a selvageria de algumas pessoas. Tem certos comportamentos que me surpreendem ao extremo, ainda mais porque são dignos da era primitivo e não do século que nós vivemos.
No mundo moderno em que vivemos, existe aceitação para tudo: prostituição, drogas... Mas quando se trata de ir bonita e bem arrumada para a faculdade, a aceitação torna-se um capítulo de hipocrisia e machismo que eu, até então, acreditava estar extinto.
Foi um episódio ridículo e lamentável o da estudante da Uniban. Li depoimentos da família e da própria estudante, que não entendera o motivo da revolta. Aliás, nem eu entendi. Passo em frente a inúmeras universidades e me deparo com vários jovens usando bermudas, saias curtas, vestidos, salto alto, chinelos e bonézinhos de grife. E nenhum deles foram ridicularizados por usarem tais peças de roupa.
No entanto, uma jovem (que quer ter tanto direito de se expressar quanto os outros estudantes) torna-se vítima de um absurdo maior: é xingada de puta, ameaçada de estupro e espancamento entre tantos outros traumas que poderá carregar por causa de um episódio lamentável como esses.
Confesso que agora tenho medo: gosto de me maquiar e usar salto e vestido como acredito que todas as outras mulheres desse mundo gostam. Será que eu seria insultada numa futura faculdade por causa disso?
O que me surpreende é que esses jovens que ridicularizaram a menina ainda estão estudando na faculdade em busca de um diploma. Será que eles não refletem que, tendo participado dessa barbaridade, o diploma não teria valor nenhum? Até por que o conceito de humanidade e cidadania desses jovens foi pro espaço!
São uns verdadeiros animais tentando pagar de racionais, isso sim! Burrice, insensibilidade, machismo e tantas outras coisas que passaria um ano citando.
O episódio da Uniban foi de chorar. Em todos os aspectos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dor Invisível

E de repente, tudo se transforma.
Os lindos campos verdejantes secam.
O sol some num horizonte distante; e a Lua sequer aparece para iluminar a penumbra.
Há uma estrada escura e sinuosa, por onde caminho sem rumo algum.
E a tristeza... Ela surge em meus olhos. Seguem lágrimas salgadas, que lavam o meu rosto mas pesam em minha alma.
As lembranças permanecem, doces e dolorosas em minhas memórias.
Lembro daquilo que um dia já foi bom. Isso parece só me angustiar agora; intensamente.
E tudo parece ter se perdido.
Só ficam as dores; fortes, puras e invisíveis.
As alegrias se dissiparam, os sorrisos murcharam e a força deu lugar a uma fraqueza bruta quase impossível de suportar.
O gosto doce dos beijos lembrados tornam-se amargos.
E os abraços, um dia tão calorosos e reconfortantes, cercam-se de espinhos.
Espinhos que cresem a todo instante.
Espinhos que perfuram meu corpo.
Espinhos invisíveis que cercam o coração...

Meu coração perdido nas sombras.
Meu coração que sangra intensamente.

domingo, 13 de setembro de 2009

São Paulo Cultural

Não aguento mais shopping e cinema. Sério! Quando não se tem nenhuma ideia do que se fazer nos finais de semana, ou quando o dinheiro falta para um programa de boas casas noturnas e bares, as pessoas geralmente recorrem a esses dois programinhas comuns e repetitivos para passar o tempo.
É realmente triste porque São Paulo, sendo esse grande centro urbano e meio caótico que todos conhecemos, é rico em cultura.
Sim, cultura! E muitas vezes não sai nem um pouco caro. E as pessoas ainda assim se prendem ao famoso inferno de vitrine, muitas vezes apenas para andar sem comprar nada.
Ontem mesmo fui no Teatro de Dança no Teatro Itália conferir a montagem de Giselle, um clássico do Ballet encenado pela primeira vez em 1841, pela Cia Brasileira de Danças Clássicas.
A história da montagem é uma tragédia romântica... Mas que vale a pena ser vista por todos os prós que têm: o cenário simples mas muito bem elaborado, os figurinos foféééérrimos, a encenação por parte dos bailarinos, que trabalham perfeitamente bem com cada músculo de seus corpos, digamos assim, absurdamente elásticos.
Sempre fui fascinada pelo ballet clássico. Muitas montagens combinam a arte perfeita da dança com um teatro mudo. E ainda em se tratando de Giselle, em cartaz até o dia 20 de setembro, vale a pena não só pela perfeição da montagem (eu, particularemente, não vi nenhum defeito), mas pela economia do programa: a peça em si custa apenas 4 reais. E estudante paga meia... ¬¬'
A única coisa que literalmente ferra as pessoas é o estacionamento... 15 reais! Sai mais caro que a peça.
Agora, se tiver uma graninha sobrando, vale a pena parar na Bela Vista pra comer no Roperto. Musiquinha italiana ao vivo, ambiente agradável e comida MARA! Se forem lá, peçam o Raviolli de mussarela de búfala ao molho funghi e o talherim à putanesca. Vale a pena! =D

Pequenos feitos alardeados

Confesso que fico surpresa com a capacidade de alguns jornalistas de criar notícias insignificantes. São inúmeros os fatos noticiados em jornais e revistas que só servem para causar desconforto nos famosos e tomar um tempinho dos leitores que não tem mais nada para fazer.
De certa forma, fofocas entretêm. É até divertido ler tais fatos quando se está de bobeira. Mas, em alguns casos, era melhor que as prórpias notícias não tivessem sido escritas.
Posso citar alguns bons exemplos:
Sacha escreve errado no Twitter, Juliana Paes é flagrada com celulite na praia, Robert Pattinson vai a show de rock, Kristen Stewart leva um capote nos sets de gravação, Malu Mader é flagrada tomando sorvete, Paulinho Vilhena pegou onda ontem... Pra que que eu quero saber disso?
O que eu fico mais surpresa é que realmente existem pessoas que ficam horas lendo isso. Que se importam em saber quem tem celulite, quem tomou sorvete, que foi a um show, quem levou um tombo. Como se artistas não fossem normais o suficientes para terem um cotidiano comum.
E outra: pra que estampar corpos de mulheres bonitas e normais em fotos distorcidas apontando defeitos como celulite e derivados? Todos temos esses tipos de problemas. Ninguem está impune. Agora se alguém aparece com um mínimo de celulite ou estria possível, já vira um monstro em revistas de fofoca. E quando usam uma calça que marca mais o corpo? Estão GORDÉRRIMAS!
E mais: pobres das famosas que esquecem de elevar a postura e deixam aquela barriguinha "saliente" por causa da coluna. Já estão grávidas. Grávidas de, como diria José Simão, azeitonas. É a única justificativa né...
Sugiro que alguns jornalistas procurem fatos mais interessantes para serem noticiados ao público. "Babados cabeludos", novos trabalhos de cada artista, críticas que não procuram apenas "destruir" o trabalho de alguém, mas encontrar prós e contras para o leitor se situar com o que vai encontrar em teatros, cinemas, exposições... Além do que, existem milhões de coisas acontecendo no mundo a todo instante. Fatos relacionados à esporte, cultura em geral, política e tantos outros assuntos. Pra que alardear pequenos feitos sem importância?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A polêmica da maconha

Hoje a Joven Pan foi no meu colégio realizar uma palestra, que faz parte de uma campanha da rádio contra as drogas.
Papo vai, papo vem, depoimentos de um ex usuário de crack, concurso de redação (que eu perdi =[ , o assunto que mais causou polêmica, é claro, foi a maconha.
A maioria dos meus colegas de classe, com os quais convivo diariamente e mantenho um certo "contato" fora da escola, são usuários assumidos. Nunca notei nenhum tipo de comportamento deles que indicasse a dependência, mas eles assumem declaradamente que gostam dos efeitos da suposta "droga" (ponho aspas porque muitos discordam desse termo) e, é claro, saem em defesa da mesma. Perdi as contas das vezes em que meus colegas cabularam aula para ir a um bairro vizinho ao da escola com o intuito de fumar (e de fazer coisitchas mais que, céus, prefiro não comentar...)
Eu, particularmente, nunca experimentei. Desconheço esse tipo de viagem da qual todos falam... E confesso não sustentar grande vontade de experimentá-la. Mas assumo concordar com a legalização da mesma.
Loucura? Até que não... E explico o por quê: considero o cigarro muito pior do que a maconha, pois ele contém uma quantidade muito maior de substâncias tóxicas e traz mais efeitos nocivos ao organismo, embora a maconha traga mais danos ao cérebro. Além do que é muito mais fácil a pessoa viciar em cigarro do que em maconha. E mais: legalizando a droga, o governo estaria criando um projeto decente de combate ao tráfico, que certamente cairia consideravelmente.
Mas é claro: precisamos analisar o outro lado também. Legalizando a maconha, teria que ser criado um projeto semelhante à nova lei do cigarro: as pessoas não deveriam fumar em lugares fechados, para não prejudicar os não-fumantes com o cheiro que, vamos combinar, não é nem um pouco agradável. Além do que deveriam ter lugares próprios ao ar livre para fumar a danada, porque não é todo mundo que vê esse tipo de consumo com simpatia... E a fiscalização deveria ser extremamente rigorosa, senão vira festa de planta.

A jornalista responsável pelo projeto, o psicólogo que trabalha com usuários de drogas e os professores e coordenadores da escola com certeza se manifestavam contra a maconha. A parcela de alunos usuários obviamente achavam os discursos um absurdo. Uma de minhas colegas de classe se manifestou e perguntou aos palestrantes se eles acreditavam que a maconha abria a porta pra outras drogas. A resposta era óbvia... Afinal de contas, a maioria dos dependentes químicos passou pela maconha antes de partir para o uso de outras drogas. Por ser mais fraca do que outras substâncias, ela contribui para que os usuários procurem por outras substâncias a fim de ficarem mais "chapados". Ela, assim como todos os outros alunos usuários que não tiveram coragem de se manifestar, saiu em defesa da dita cuja: afirmou que não "existia" vício ou overdose de maconha. Bom, o ex usuário que estava lá contou uma história bem longa sobre seu vício. Antes de partir para o uso do crack, ele era usuário da maconha. E quando não pode comprar a danada ficou tão desesperado que cheirou éster.
Ela tinha um exemplo vivo de vício ali na frente. Existem pessoas que procuram ajuda para se livrar dele. E quanto à overdose: é possível tê-la, sim, com o uso da maconha. O índice de THC no baseado teria que ser absurdo para levar a pessoa a esse extremo, mas se ingerida ela provoca picos de alucinação e... Bom, o resto vocês já sabem.
Mas acho que o maior absurdo da palestra foi o argumento utilizado por minha cara colega de classe. Olhando para os palestrantes, que argumentavam contra o uso da maconha, ela elevou a voz e disse: "Isso que é um preconceito cultural". Eu ri muito com a frase inacreditável. Já deixei claro nesse post que não tenho nada contra o uso da maconha e até sou a favor da legalização, mas desde quando maconha é cultura? Desde quando colocar um baseado na boca e ficar doidão faz parte da cultura? Gente, ler nessas horas é o que há!

Em suma: quem quiser usar, vai em frente e fique a vontade. Se a pessoa tem consciência do que está fazendo e aceitar supostas consequências, tudo certo.
Não fumando perto de mim (odeio cigarro e não gosto do cheiro da maconha), tá beleza.

Afinal, ser cheirosinho e saudável é o que há.

terça-feira, 31 de março de 2009

Os valores de uma amizade

Dificilmente eu consigo entender o que leva as pessoas a se afastarem tão abruptamente umas das outras e cortar todos os diálogos que um dia já foram mais do que o suficientes para sustentar uma amizade que até então parecia completamente impossível de se acabar. E eu dificilmente entendo a forma estarrecedora como esses términos nos afetam, fazendo com que pareça que o mundo vá de repente desabar em cima de nossas cabeças.
Eu já enfrentei vários tipos de términos de amizades: aqueles em que os diálogos encurtam e vocês pouco se veem acarretando assim a uma perda, aqueles em que brigas tornam-se muito frequentes e quase impossíveis de se suportar e aqueles em que a distância acaba corrompendo os laços afetivos. Mas garanto: de todos os términos, o pior foi recentemente quando tudo parecia tão perfeito até que novas mudanças de comportamento mudaram completamente o rumo de uma história.
Comportamentos rudes são difíceis de suportar, ainda mais quando isso vira um completa rotina. Na minha concepção, é errado sustentar uma amizade que te sufoque, que te faça mal. E nos últimos tempos, uma certa amizade havia sufocado a mim e a uma outra amiga. Não encontrávamos palavras que pudessemos diálogar com essa pessoa, para que tudo ocorresse de uma forma mais branda e tranquila. Não havia formas concretas de dizer certas palavras com candura, pois chegamos a um ponto tão crítico que tínhamos medo de tal pessoa ter reações negativas. Esse tipo de medo jamais deve existir numa amizade, afinal de contas ela deve se basear em total confiança e respeito, e deve conhecer a pessoa de forma que ela se torne tão íntima de sua vida que se torne uma irmã (ou um irmão).
O pior de tudo é quando a pessoa recusa-se a aceitar tudo quanto corrompeu a amizade. Quando ela recusa a aceitar que grandes partes de seus comportamentos contribuíram para que tais laços fossem cortados. Orgulho ferido é o pior sentimento que possa permanecer.
Não é errado aceitar os erros e cotribuir para que eles melhorem. Em uma amizade, não é necessário que se acabe com todos os defeitos, mas sim que se crie um espaço para que a convivência com eles torne-se agradável. Eu aprendi a gostar de meus amigos com todos os defeitos que eles têm. E eu me empenho em mudá-los, mas em criar um ambiente para poder conviver com isso, sempre fui assim.
Não consegui entender porque essa pessoa não se deu a chance de mudar. Um dia, ainda tenho esperanças que ela possa se conhecer melhor, que possa aceitar suas próprias falhas e as falhas dos outros.
É extremamente doloroso acabar com uma amizade. Mas quando se gosta muito da pessoa, não importa o que aconteceu: sempre existirá uma esperança de que os bons tempos retornem.

E até lá: eu sempre estarei esperando.
E aceitarei tudo, recomeçando do zero.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Pérolas 2

*Sessão besteirol.
Envolvidos: Eu, Fê, Camilinha e Tabata, of course.
Fê estava usando uma bonita blusa da Gap.
Tabata foi elogiá-lo:"Nossa, da hora essa blusa da Gáp" (Sim, ela procunciou Gáp, ao invés de Gép)
Fê: Nossa, que burra! ahahaha. É 'Gép' Tabata!
Tabata: Ah, vai, não foi um erro tão ruim...
Eu: Sua mãe te paga um curso de inglês todo mês pra que?
Tabata: Pra mim falar inglês... Peraí... (cara pensativa) Pra eu falar inglês. (Agora sim né...)Camilinha: ahsuahuahsuahsuashau. Como você é burra! O certo é pra mim falar inglês.
Tabata: Acho que não, heim.
Fê: Sei lá, mano...
Eu: Não, gente, tá certo! É pra eu falar INGRÊS (Tá, confesso: sofri a síndrome do Seu Creyson...)

*Tabata resolveu conversar com a gente sobre intercâmbio.
Eu: Mas Teeh, você não vai pra Porto com a gente?
Tabata: Ah, Não sei Cah. Se o intercâmbio der certo, eu não vou né...
Eu: Mas onde você gostaria de ir?
Tabata: Ah, eu tô em dúvida... Não sei se eu vou pro Canadá ou pra Toronto.(...)

* Bruna tomando um café com sua amiga:
Bruna: Me passa o açucar aí.
Amiga: Mas você quer o açucar ou o adoçante?
Bruna: Hummm, passa o açucar diet, é melhor.*

Até minha vó soltou uma muito boa! No café da manhã pós natal ela estava comentando os casos de Lajedo do Tabocal, pequena cidade na Bahia.
Ela: Parece que o prefeito de lá vai ser cassado. No lugar dele, o antigo prefeito vai voltar. Ele estava há muitos anos lá, tipo o carinha lá de Cuba, o Filadélfia. (Sim, ela se referia ao Fidel Castro).

* Estávamos eu, Tabata, Gabriela e minha mãe na sala de cinema assistindo Crepúsculo. Logo no começo do filme, aparece um veado bebendo água.Tabata: Ain, que cachorrinho bonitinho!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Querer, querer, querer e querer... é poder?

Confesso que ás vezes me vejo nesse tipo de situação. Aliás, não ás vezes, mas sempre.
São inúmeras as coisas que eu gostaria de fazer na minha vida e a intensidade delas é absurda! O problema é o que separa as duas coisas: a vontade de querer fazer alguma coisa e o cumprimento da mesma.
Não sou o tipo de pessoa que aceita ajuda de outras para conseguir o que quero: minha sede de poder tem que ser saciada somente por meus méritos, sem que ninguém interrompa os meus planejamentos. Isso com certeza me atrapalha um pouco... mas só ás vezes.
Quando se quer obter alguma coisa, você não pode se prender à opiniões e ajudas alheias para conseguir o que quer. Tem que ter em mente que você é capaz de realizar as coisas por si mesmo.
Atualmente, me encontro numa situação agustiante: quero várias coisas ao mesmo tempo e pra ontem! São planejamentos para a faculdade, diversos cursos em mente, viagens e trabalhos. Sei que é complicadíssimo conciliar tudo ao mesmo tempo, mas pra mim a palavra impossível é completamente desconhecida. Aliás, não deveria nem existir em meu vocabulário.
O que falta pra mim é tempo e dinheiro para realizar os meus sonhos. E sonhos não deveriam ser baseados nessas coisas. Tudo que está fora do meu alcance me impossiona a continuar a lutar até que eu consiga.
Ultimamente, tenho sido alvo de minha própria angústia. Uma angústia que assola os meus pensamentos quase que vinte e quatro horas por dia: a incerteza.
Incerteza de que sou capaz de fazer tudo por mim mesma, incerteza de conseguir o que quero... Realizar sonhos não é uma tarefa fácil, mas quando ela se torna mais complexa você se sente sufocada, pensa em abandoná-los para conquistar alhuma coisa mais fácil. Eu mesma, inclusive, já pensei nessa opção. Mas depois, começo a me ver numa situação em que meus sonhos se realizam e então tudo vale a pena. Até mesmo lutar por algo que as pessoas não acreditam que você conseguirá. Aliás, isso têm me inspirado muito a continuar: cumprir com desafios insuportavelmente difíceis sacia minha sede de poder.

Eu assumo com todas as letras: quero agarrar o mundo com meus próprios braços!
Impossível? No sentido literal da palavra, sim.
Mas não em minhas concepções.

O mundo é pequeno demais pra mim.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Férias de verão

Eu jurava com todas as minhas forças que minha férias seriam completamente tediosos e muito família, como elas têm sido muito nos últimos tempos. Acho que dessa vez eu tive uma surpresa.
Logo no começo das férias, estive envolvida com a apresentação de uma peça de Guimarães Rosa no curso de teatro amador. Foram semanas de ensaios intensos e, devido ao curto prazo de tempo, quase que acabamos por desistir. Porém, tudo correu muito bem: conseguimos apresentar a peça que, apesar de complexa, ficou super bonita na montagem final. E serviu muito bem pra mim: agora eu tenho certeza absoluta do que eu quero pra minha vida... Interpretar virou minha prioridade maior.
Depois da apresentação da peça, tivemos um esquenta pra Porto Seguro 2009. Ah, sim, o pessoal do ensino médio geralmente segue a tradição e parte em direção à ensolorada cidade da Bahia como festa de formatura. Banda Eva tocando no esquenta, micareta pela primeira vez na minha vida. E foi até engraçado, sabe. Não curto micaretas e tendo a ficar meio irritada quando só toca um determinado tipo de música por muito tempo, que foi o que aconteceu: até metade da festa era só funk. O pessoal fica em cima o tempo todo. Certamente, se eu fosse com o propósito de só ficar com pessoas teria finalizado com uns cinquenta... Nojento. Apesar disso, me diverti muito! Principalmente com as minhas companhias, que foram certamente as melhores. Só não curti muito ter reencontrado algumas meninas que estudaram comigo no passado... Me senti um pouco desconfortável só de olhar pra elas.
Depois disso, marquei um cinema, claro. Eu, mamãe e mais duas amigas fomos assitir Crepúsculo. Adoro o livro, sou fanática pela saga e pelo vampiro de olhos dourados. E geralmente prefiro os livros do que as adaptações cinematográficas, então achei que o filme deixou um pouco a desejar. Efeitos especiais fracos, maquiagem ruinzinha e uma protagonista um tanto inexpressiva. Mas tudo bem, valeu o rolê.
Depois disso, natal em casa com a família. Ano novo na casa de amigos de parentes. Me senti um pouco deslocada, mas foi bom até. É legal variar um pouquinho.
Depois, saídas a barzinhos com alguns amigos, que valeu a pena também.

A PRAIA

Férias sem praia é quase inexistente para algumas pessoas. Eu sou uma delas.
Eu e minha mãe alugamos uma pusada em Boiçucanga no litoral norte e ficamos lá por uma semana. Companhias: minha irmã mais nova e minhas duas primas.
Logo quando chegamos, fomos jantar num pequeno restaurante do shopping. No dia seguinte, fomos pegar praia em Maresias, porque Boiçucanga era mais indicado para quem realmente morava por lá. No terceiro dia, fomos para Juquehy. Apesar da ventania que se formava pela praia, também curtimos bastante. A tarde, fomos ver o sol em Boiçucanga, e então percebi porque a praia era meio escassa de turistas: a areia era inclinada e as águas meio fundas. No entanto, a vista que ela proporciona no final da tarde é paradisíaca. Linda mesmo! Quarto dia, Cambury: a praia estava repleta de gente bonita... eram muuuuuuitos surfistas. Porém, foi o dia mais complicado: o calor era tão insuportável que dava para fritar um ovo na cabeça, literalmente falando! No quinto e último dia, nós fomos de manhã de novo para Juquehy, só para conferir as tendas da Nickelodeon. Exigência da minha irmã... Definitivamente, foi uma semana maravilhosa!
Na volta, fui no cinema com outra amiga minha assistir Sete Vidas. O filme é divino! Sério, recomendo pra todo mundo. E também vi Marley&Eu nas férias. Eu tinha me apaixonado pelo livro e me surpreendi com o fato de a maioria dos detalhes do livro serem mostradas no filme. CHOREI DEMAAAAAAAIS!
No último final de semana de férias, voltei pra Juquehy. Lá foi bem divertido, principalmente no domingo quando andamos de banana boat. Foi bem divertido.

E agora, volta ás aulas. Já comecei com uma pequena carga horária de estudos, porque esse ano tem vestibular. E eu sinceramente quero passar sem fazer cursinho ou precisar apelar para as faculdades de zé ninguém...
Já vamos começar a arrecadar dinheiro para a formatura.
Se Deus quiser, tudo vai dar certo!