terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Querer, querer, querer e querer... é poder?

Confesso que ás vezes me vejo nesse tipo de situação. Aliás, não ás vezes, mas sempre.
São inúmeras as coisas que eu gostaria de fazer na minha vida e a intensidade delas é absurda! O problema é o que separa as duas coisas: a vontade de querer fazer alguma coisa e o cumprimento da mesma.
Não sou o tipo de pessoa que aceita ajuda de outras para conseguir o que quero: minha sede de poder tem que ser saciada somente por meus méritos, sem que ninguém interrompa os meus planejamentos. Isso com certeza me atrapalha um pouco... mas só ás vezes.
Quando se quer obter alguma coisa, você não pode se prender à opiniões e ajudas alheias para conseguir o que quer. Tem que ter em mente que você é capaz de realizar as coisas por si mesmo.
Atualmente, me encontro numa situação agustiante: quero várias coisas ao mesmo tempo e pra ontem! São planejamentos para a faculdade, diversos cursos em mente, viagens e trabalhos. Sei que é complicadíssimo conciliar tudo ao mesmo tempo, mas pra mim a palavra impossível é completamente desconhecida. Aliás, não deveria nem existir em meu vocabulário.
O que falta pra mim é tempo e dinheiro para realizar os meus sonhos. E sonhos não deveriam ser baseados nessas coisas. Tudo que está fora do meu alcance me impossiona a continuar a lutar até que eu consiga.
Ultimamente, tenho sido alvo de minha própria angústia. Uma angústia que assola os meus pensamentos quase que vinte e quatro horas por dia: a incerteza.
Incerteza de que sou capaz de fazer tudo por mim mesma, incerteza de conseguir o que quero... Realizar sonhos não é uma tarefa fácil, mas quando ela se torna mais complexa você se sente sufocada, pensa em abandoná-los para conquistar alhuma coisa mais fácil. Eu mesma, inclusive, já pensei nessa opção. Mas depois, começo a me ver numa situação em que meus sonhos se realizam e então tudo vale a pena. Até mesmo lutar por algo que as pessoas não acreditam que você conseguirá. Aliás, isso têm me inspirado muito a continuar: cumprir com desafios insuportavelmente difíceis sacia minha sede de poder.

Eu assumo com todas as letras: quero agarrar o mundo com meus próprios braços!
Impossível? No sentido literal da palavra, sim.
Mas não em minhas concepções.

O mundo é pequeno demais pra mim.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Férias de verão

Eu jurava com todas as minhas forças que minha férias seriam completamente tediosos e muito família, como elas têm sido muito nos últimos tempos. Acho que dessa vez eu tive uma surpresa.
Logo no começo das férias, estive envolvida com a apresentação de uma peça de Guimarães Rosa no curso de teatro amador. Foram semanas de ensaios intensos e, devido ao curto prazo de tempo, quase que acabamos por desistir. Porém, tudo correu muito bem: conseguimos apresentar a peça que, apesar de complexa, ficou super bonita na montagem final. E serviu muito bem pra mim: agora eu tenho certeza absoluta do que eu quero pra minha vida... Interpretar virou minha prioridade maior.
Depois da apresentação da peça, tivemos um esquenta pra Porto Seguro 2009. Ah, sim, o pessoal do ensino médio geralmente segue a tradição e parte em direção à ensolorada cidade da Bahia como festa de formatura. Banda Eva tocando no esquenta, micareta pela primeira vez na minha vida. E foi até engraçado, sabe. Não curto micaretas e tendo a ficar meio irritada quando só toca um determinado tipo de música por muito tempo, que foi o que aconteceu: até metade da festa era só funk. O pessoal fica em cima o tempo todo. Certamente, se eu fosse com o propósito de só ficar com pessoas teria finalizado com uns cinquenta... Nojento. Apesar disso, me diverti muito! Principalmente com as minhas companhias, que foram certamente as melhores. Só não curti muito ter reencontrado algumas meninas que estudaram comigo no passado... Me senti um pouco desconfortável só de olhar pra elas.
Depois disso, marquei um cinema, claro. Eu, mamãe e mais duas amigas fomos assitir Crepúsculo. Adoro o livro, sou fanática pela saga e pelo vampiro de olhos dourados. E geralmente prefiro os livros do que as adaptações cinematográficas, então achei que o filme deixou um pouco a desejar. Efeitos especiais fracos, maquiagem ruinzinha e uma protagonista um tanto inexpressiva. Mas tudo bem, valeu o rolê.
Depois disso, natal em casa com a família. Ano novo na casa de amigos de parentes. Me senti um pouco deslocada, mas foi bom até. É legal variar um pouquinho.
Depois, saídas a barzinhos com alguns amigos, que valeu a pena também.

A PRAIA

Férias sem praia é quase inexistente para algumas pessoas. Eu sou uma delas.
Eu e minha mãe alugamos uma pusada em Boiçucanga no litoral norte e ficamos lá por uma semana. Companhias: minha irmã mais nova e minhas duas primas.
Logo quando chegamos, fomos jantar num pequeno restaurante do shopping. No dia seguinte, fomos pegar praia em Maresias, porque Boiçucanga era mais indicado para quem realmente morava por lá. No terceiro dia, fomos para Juquehy. Apesar da ventania que se formava pela praia, também curtimos bastante. A tarde, fomos ver o sol em Boiçucanga, e então percebi porque a praia era meio escassa de turistas: a areia era inclinada e as águas meio fundas. No entanto, a vista que ela proporciona no final da tarde é paradisíaca. Linda mesmo! Quarto dia, Cambury: a praia estava repleta de gente bonita... eram muuuuuuitos surfistas. Porém, foi o dia mais complicado: o calor era tão insuportável que dava para fritar um ovo na cabeça, literalmente falando! No quinto e último dia, nós fomos de manhã de novo para Juquehy, só para conferir as tendas da Nickelodeon. Exigência da minha irmã... Definitivamente, foi uma semana maravilhosa!
Na volta, fui no cinema com outra amiga minha assistir Sete Vidas. O filme é divino! Sério, recomendo pra todo mundo. E também vi Marley&Eu nas férias. Eu tinha me apaixonado pelo livro e me surpreendi com o fato de a maioria dos detalhes do livro serem mostradas no filme. CHOREI DEMAAAAAAAIS!
No último final de semana de férias, voltei pra Juquehy. Lá foi bem divertido, principalmente no domingo quando andamos de banana boat. Foi bem divertido.

E agora, volta ás aulas. Já comecei com uma pequena carga horária de estudos, porque esse ano tem vestibular. E eu sinceramente quero passar sem fazer cursinho ou precisar apelar para as faculdades de zé ninguém...
Já vamos começar a arrecadar dinheiro para a formatura.
Se Deus quiser, tudo vai dar certo!