terça-feira, 31 de março de 2009

Os valores de uma amizade

Dificilmente eu consigo entender o que leva as pessoas a se afastarem tão abruptamente umas das outras e cortar todos os diálogos que um dia já foram mais do que o suficientes para sustentar uma amizade que até então parecia completamente impossível de se acabar. E eu dificilmente entendo a forma estarrecedora como esses términos nos afetam, fazendo com que pareça que o mundo vá de repente desabar em cima de nossas cabeças.
Eu já enfrentei vários tipos de términos de amizades: aqueles em que os diálogos encurtam e vocês pouco se veem acarretando assim a uma perda, aqueles em que brigas tornam-se muito frequentes e quase impossíveis de se suportar e aqueles em que a distância acaba corrompendo os laços afetivos. Mas garanto: de todos os términos, o pior foi recentemente quando tudo parecia tão perfeito até que novas mudanças de comportamento mudaram completamente o rumo de uma história.
Comportamentos rudes são difíceis de suportar, ainda mais quando isso vira um completa rotina. Na minha concepção, é errado sustentar uma amizade que te sufoque, que te faça mal. E nos últimos tempos, uma certa amizade havia sufocado a mim e a uma outra amiga. Não encontrávamos palavras que pudessemos diálogar com essa pessoa, para que tudo ocorresse de uma forma mais branda e tranquila. Não havia formas concretas de dizer certas palavras com candura, pois chegamos a um ponto tão crítico que tínhamos medo de tal pessoa ter reações negativas. Esse tipo de medo jamais deve existir numa amizade, afinal de contas ela deve se basear em total confiança e respeito, e deve conhecer a pessoa de forma que ela se torne tão íntima de sua vida que se torne uma irmã (ou um irmão).
O pior de tudo é quando a pessoa recusa-se a aceitar tudo quanto corrompeu a amizade. Quando ela recusa a aceitar que grandes partes de seus comportamentos contribuíram para que tais laços fossem cortados. Orgulho ferido é o pior sentimento que possa permanecer.
Não é errado aceitar os erros e cotribuir para que eles melhorem. Em uma amizade, não é necessário que se acabe com todos os defeitos, mas sim que se crie um espaço para que a convivência com eles torne-se agradável. Eu aprendi a gostar de meus amigos com todos os defeitos que eles têm. E eu me empenho em mudá-los, mas em criar um ambiente para poder conviver com isso, sempre fui assim.
Não consegui entender porque essa pessoa não se deu a chance de mudar. Um dia, ainda tenho esperanças que ela possa se conhecer melhor, que possa aceitar suas próprias falhas e as falhas dos outros.
É extremamente doloroso acabar com uma amizade. Mas quando se gosta muito da pessoa, não importa o que aconteceu: sempre existirá uma esperança de que os bons tempos retornem.

E até lá: eu sempre estarei esperando.
E aceitarei tudo, recomeçando do zero.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Pérolas 2

*Sessão besteirol.
Envolvidos: Eu, Fê, Camilinha e Tabata, of course.
Fê estava usando uma bonita blusa da Gap.
Tabata foi elogiá-lo:"Nossa, da hora essa blusa da Gáp" (Sim, ela procunciou Gáp, ao invés de Gép)
Fê: Nossa, que burra! ahahaha. É 'Gép' Tabata!
Tabata: Ah, vai, não foi um erro tão ruim...
Eu: Sua mãe te paga um curso de inglês todo mês pra que?
Tabata: Pra mim falar inglês... Peraí... (cara pensativa) Pra eu falar inglês. (Agora sim né...)Camilinha: ahsuahuahsuahsuashau. Como você é burra! O certo é pra mim falar inglês.
Tabata: Acho que não, heim.
Fê: Sei lá, mano...
Eu: Não, gente, tá certo! É pra eu falar INGRÊS (Tá, confesso: sofri a síndrome do Seu Creyson...)

*Tabata resolveu conversar com a gente sobre intercâmbio.
Eu: Mas Teeh, você não vai pra Porto com a gente?
Tabata: Ah, Não sei Cah. Se o intercâmbio der certo, eu não vou né...
Eu: Mas onde você gostaria de ir?
Tabata: Ah, eu tô em dúvida... Não sei se eu vou pro Canadá ou pra Toronto.(...)

* Bruna tomando um café com sua amiga:
Bruna: Me passa o açucar aí.
Amiga: Mas você quer o açucar ou o adoçante?
Bruna: Hummm, passa o açucar diet, é melhor.*

Até minha vó soltou uma muito boa! No café da manhã pós natal ela estava comentando os casos de Lajedo do Tabocal, pequena cidade na Bahia.
Ela: Parece que o prefeito de lá vai ser cassado. No lugar dele, o antigo prefeito vai voltar. Ele estava há muitos anos lá, tipo o carinha lá de Cuba, o Filadélfia. (Sim, ela se referia ao Fidel Castro).

* Estávamos eu, Tabata, Gabriela e minha mãe na sala de cinema assistindo Crepúsculo. Logo no começo do filme, aparece um veado bebendo água.Tabata: Ain, que cachorrinho bonitinho!