quinta-feira, 29 de julho de 2010

Lição de vida AMOR

Estou tomando a liberda de de roubar o espaço da minha filha pra escrever, abusada eu sei ahahah, mas mesmo assim vou me intrometer.
Adoro falar de amor, e li uma matéria que fala de amor da forma mais simples, que é simplesmente amar, pois que nunca chorou por amor não sabe o que é amar. Amor é prazer é risadas, é amizade, é brincadeiras, é preocupação. Enfim é um conjunto de coisas enormes que forma esta palavra tão pequena com sigificada tão grande. Olha só esta história que fofa.,

"Nasci em São Paulo em 1926. Meus pais vieram da Hungria pós-guerra em busca de paz e trabalho. Minha primeira paixão foi aos 14 anos. A segunda aos 17. E aí fugi de casa com o namorado, mas meus pais me obrigaram a voltar. Aos 20 anos, casei-me construímos uma família. Ele faleceu 17 anos depois e tive de assumir sozinha a casa, as dívidas, os três filhos. Trabalhava de sol a sol em uma fábrica de rendas. Nessa época, conheci Luis, e ele então pediu a minha mão em casamento aos meu meninos. Foram três décadas de união. Quando soube que estava sendo traída, expulsei-o de cas. Eu tinha 70 anos. Sfri muito com a separação, mas nunca desisti do amor. Uma tarde, na sala de espera de um hospital, encontri Somar. Foi como se uma raio caisse sobre mim, senti um tremilique. Somar era um mágico uruguaio que correra o mundo encantando o público. E encantou também. Vivemos uma paixão; eu com 73 anos, ele com 85. Ató o dia em que o coração de Somar parou. Um pedaço de mim partiu com ele.
Para ocupar a cabeça e alma, comecei a frequentar um clube de aposentados em Campo Limpo Paulista. Lá esbarrei com Luiz . Viúvo, tentava escapar da depressão. Eu procurava apoiá-lo, ele prometeu me conquistar. Então, eu me permitir ser conquistada. Aos 84 anos, estou de marido novo. Ele diz que o agarrei pelo estômago, pois vou para cozinha com muito prazer. Mas gosto mesmo é de beijo no pescoço. Aliás, adoro beijo! Sou a prova de que o amor pode aparecer a qualquer momento, aos 10 anos ou aos 80. Ao lado de Luiz, que está com 85 anos, renovo sonhos. Nasci para amar e vou morrer amando. a vida sem amor não tem graça."

É uma matéria que li e achei linda, pois fala de amor na sua simplicidade e pureza. E o amor nada mais que isto mesmo, puro e simplesmente o prazer de amar e ser amada. Nas sua fases/idades, do primeiro amor, da primeira loucura por amor, na serenidade do amor no amadurecimento do amor e só no prazer do amor. Ame muitooooo

BJS
MAMÃE

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Camila Camila

Camila Camila - Nenhum de Nós


Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
As coisas aconteciam com alguma explicação
Com alguma explicação

Depois da última noite de chuva
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
Às vezes peço a ele que vá embora
Que vá embora

Camila
Camila, Camila

Eu que tenho medo até de suas mãos
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega

E eu que tenho medo até do seu olhar
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega

A lembrança do silêncio
Daquelas tardes, daquelas tardes
Da vergonha do espelho
Naquelas marcas, naquelas marcas

Havia algo de insano
Naqueles olhos, olhos insanos
Os olhos que passavam o dia
A me vigiar, a me vigiar

Camila
Camila, Camila

E eu que tinha apenas 17 anos
Baixava a minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam
Era assim que eu via tudo acontecer




Ps: nada como uma música perfeita dessas no nosso nome, não é mesmo? ADORO!

domingo, 25 de julho de 2010

Delírio

"Eu esperei Michel entrar na cozinha e, assim que sua vista estava fora de meu alcance, levantei e me livrei dos cobertores que me aqueciam para andar pelo gigantesco “castelo”. Era tudo muito rústico e antigo, parecia pertencer a uma outra década. Caminhei bastante pelos corredores observando cada detalhe até me deparar com a escadaria.
Feita de mármore escuro, a escada dava um aspecto sinistro àquele lugar. Senti uma curiosidade crescer dentro de mim e subi os degraus para ver o que tinha no segundo andar. Caminhei um bom tempo pelos corredores escuros, sentindo um calafrio percorrer meu corpo a cada passo que eu dava.
Minutos depois, tinha chegado a um dos quartos da casa. A porta estava entreaberta e eu, no auge de minha curiosidade incontrolável, abri-a por completo. Havia uma enorme cama estilo king size, paredes pintadas de branco, iluminação quase escassa. As janelas eram enormes e iam da altura do teto até o chão, e eram cobertas por cortinas num tom de vinho. Não havia televisão dentro do quarto, apenas um piano enorme e preto encostado numa das paredes. Os armários eram enormes e feitos de uma madeira escura e bonita, mas que não deixava de contribuir naquele visual misterioso.
Em uma das paredes brancas daquele quarto enorme, havia um espelho. Um espelho grande e com uma moldura em ouro antigo ao seu redor. Aproximei-me para ajeitar o cabelo. Minha figura não era das melhores: o bronzeado do verão na praia já começava a se dissipar e dava lugar à palidez típica do outono/inverno. As olheiras da minha noite anterior e mal dormida ainda estavam bem intensas. Meu cabelo enorme estava um tanto quanto despenteado, e meu moletom não contribuía em nada para ajudar no visual. Parecia que eu tinha acabado de acordar...
Passei as pontas de meus dedos gélidos embaixo dos olhos, bem onde o aspecto arroxeado se encontrava. Estava ocupada na simples atividade de me observar quando ele apareceu.
Era o dono do quarto, pensei. Pulei de susto ao me deparar com sua figura no espelho bem atrás de mim. Ele me fitou com uma expressão de ódio intensa que me fez encolher. Se aproximou, sem encostar em mim.
Era parente de Michel. Disso eu tinha quase certeza. Não arriscaria dizer que era seu filho, pois Michel não parecia nem de longe ser pai de um garoto com cerca de vinte anos. Mas poderia ser seu irmão mais novo... Podia ver o parentesco nos traços finos de seu rosto, no ar aristocrático e até mesmo nos admiráveis olhos azul-marinhos. A pele era branca como a de Michel, quase igual à de meu estranho novo colega. Só que ele era mais bonito: não era tão pálido – podia ver no rubor leve de suas bochechas e nos lábios extremamente vermelhos. Os cílios claros eram tão enormes quanto os meus, e dava uma graça ainda maior ao seu olhar misterioso. Os cabelos eram lisos e despenteados, e muito claros: um tom curioso de loiro-acobreado.
Ele me fitava com a mesma intensidade que Michel, só que me estudava muito mais. Levei as mãos até o espelho, tocando-o, como se quisesse tentar alcançá-lo.
Ele sorriu com meu gesto, aliviando por completo a expressão furtiva no rosto. Um sorriso aberto e sincero – e perfeito. Para desnortear qualquer mulher... E feito isso, levantou as mãos, tentando alcançar as minhas ainda coladas ao espelho.
Seu toque nunca chegou a mim, pois bem na hora que ele o faria a porta foi escancarada. Michel estava ali, atrapalhando o reflexo de meu companheiro.
- Valentina, o que está fazendo aqui?
- Ah, eu estou olhando o quarto. Estava bem aqui com esse...
Bem na hora em que me virei para apontar para o garoto, deparei-me com o vazio.
Arregalei os olhos assustada. Era a segunda coisa sinistra que me acontecia no dia. Senti um tremor percorrer meu corpo.
- Michel, eu juro! Tinha um garoto aqui agora mesmo! – respondi assustada.
Ele suspirou e deu um sorriso calmo.
- Venha, sua avó está te esperando.
Ele ergueu a mão para que eu a segurasse. Quando ele começava a me conduzir para fora do quarto, deparei-me com um retrato em cima da escrivaninha. O garoto perfeito, de cabelos louro-acobreados e olhos azul-marinhos sorria feliz.
- Aqui – disse fazendo força para Michel parar de andar – Olha: esse era o garoto que estava aqui no quarto.
Eu apontei para o retrato. Michel ficou paralisado, os olhos arregalados indicavam uma expressão de susto, pânico.
- Não pode ser. Você está louca!
Ele praticamente gritou a última frase. Eu recuei assustada.
- Não estou não – disse envergonhada – Eu juro, esse garoto estava aqui comigo antes de você chegar.
- Não, Valentina! – insistiu ele – Tem alguma coisa errada, não é possível!
- O que não é possível?! – gritei.
- Esse era meu sobrinho Nicolas. Você só pode estar delirando quando diz que o viu aqui!
- O quê?! E por quê?!
- Porque Nicolas morreu há muitos anos atrás".



OBS: tomei a liberdade de postar um trecho do livro que estou escrevendo. E que vou publicar algum dia, se Deus quiser!

sábado, 24 de julho de 2010

O convite

Quer brincar de ser criança enquanto a maturidade invade seu ser?
Então eu lhe proponho o convite
Venha brincar debaixo do sol, correr pelos campos
Fechar os olhos e girar em círculos.
Pular sobre o balanço, invadir as gangorras.
Enquanto o corpo retorna à sua inferioridade anterior.
Venha fazer um piquenique debaixo do sol
E se a chuva nos invadir, quem se importa?
Só não me olhe com seus desejosos olhos adultos enquanto vê meu vestido molhado colar ao meu corpo.
Não se esqueça de que uma criança jamais nutre tais sensações.
Há doces sobre a mesa, discos amontoados em cima do rádio pronto para tocar a primeira melodia infantil.
Se quer ser criança, meu convite proposto lhe trará a consumação completa desse seu desejo.

Quer brincar de mentiras e ilusões?
Então eu lhe proponho o convite.
É claro que mentiras e ilusões acabam por nos ferir
Nos queimam por dentro e nos trazem rancor.
Mas quem se importa se só estamos brincando?
Deixa eu te iludir, mentir para você
Sussurrar em seu ouvido as coisas que você quer ouvir
Ainda que no fim eu tenha que desmenti-las
Não se esqueça, estamos nos enganando.
Se quer mentir e iludir, meu convite proposto lhe tratá a consumação completa desse seu desejo.
Por mais absurdo que seja.

Quer brincar com supostos romances?
Então eu lhe proponho o convite
Sobre a mesinha do quarto, as velas iluminam a penumbra
Deixam um ar de mistério
Lingeries eróticas prostam-se sobre a cama, enfeitando um corpo
Que se insinua com movimentos lentos, provocados por músicas enigmáticas.
Posso sussurrar gentilmente que te amo
Ou simplesmente puxar-te para perto de mim
Calar sua boca com beijos ardentes, fazer você sussurrar meu nome
Enquanto vem à mim, despindo-se
Vamos desarrumar a cama, gargalhar sobre qualquer coisa boba que dizemos um ao outro depois que tudo passar.
Vamos sair de casa e andar de mãos dadas.
Garantir um para o outro que nunca terá um fim.
Se quer brincar com um romance, meu convite proposto lhe trará a consumação completa desse seu desejo.
Ainda que possamos sair machucados dessa brincadeira tão divertida e perigosa.

Quer brincar com o fogo?
Então eu lhe proponho o convite.
Aproxime seu dedo lentamente das chamas e sinta o calor que emana delas.
Deixe que elas consumam seu corpo e o transforme em cinzas
Venha se queimar
Se quer brincar com o fogo, meu convite proposto lhe trará a consumação completa desse seu desejo.
Ainda que não reste nada depois.

Você é a criança.
Nós somos as mentiras e as ilusões
Assim como somos esse suposto romance.

E claro que você pode me chamar de fogo...

Escolha suas brincadeiras, aceite meu convite.
Aviso que pode se queimar
E não diga que não te avisei disso quando tudo se consumar.

Solidão

A solidão me consome por dentro
Mordendo minha pele, penetrando em meu coração
Atormenta minha mente, me traz aflições
Sensações distantes e tão frias.

A dor me consola
A distância me aflige
A raiva grita dentro de mim
Consumindo minhas energias

Que valeria minha própria vida sem companhias?
Sem risos amigos a me cercar?
Sem beijos, carícias e afetos
Sem abraços ardentes?

Sob a luz que antecede o escuro, eu penso
Penso que minha solidão afeta tanto os meus sentidos
que levam de mim as mais agradáveis sensações.

Ah, como eu odeio estar sozinha
Como odeio me refugiar em meus próprios pensamentos
Criar meu próprio universo alternativo
Inventar meus próprios escapismos dessa indesejável realidade

E onde foram parar as promessas?
O telefone continua mudo, em silêncio
aguardando expectativas e vozes que provavelmente não virão

Deus, esvaeça essa maldita solidão
Mate-a e queime-a
Devore-a
Leve-a para longe de mim.

Ela nunca foi bem vinda aqui.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Amico

Amizade...
Uma palavra que enche os olhos.
Não com o desejo provocado pela paixão,
mas com o brilho que o conforto traz.

Lembrar dessa palavra, é lembrar da cor azul.
Não do vermelho, o sangue vivo, odioso e apaixonante.
Mas das águas limpas, claras e tranquilas.
Que nos acalmam e nos confortam em todos os momentos de dor e tristeza.
Que nos alegrem e nos trazem vida.
Que preenchem nosso ser.

Amigo é aquele que nos acompanha.
Que pode tanto secar nossas lágrimas quanto pode não deixá-las cair.
E pode inclusive derramar suas próprias lágrimas com as nossas
quando sente nossas emoções invadirem as dele.

Amigo não é aquele que está presente só no corpo
É aquele que você sente até mesmo através de sua ausência
quando você procura todo o conforto que ele mantém eu seu coração

É impossível viver sem amigos
Sem seus abraços confortantes e suas presenças agradáveis
Sem seus olhares alegres e acolhedores
Sem suas palavras de reeprensão ou conforto, piadas ou conselhos
Sem eles.

"É impossível ser feliz sozinho"
"A felicidade só é real quando compartilhada"





PS: dedico tudo isso aos melhores: Bárbara, Bruna, Gabriela, Tabata, Tatiana, Danilo, entre tantos outros que fazem minha vida mais alegre.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Have you ever really loved a woman?

Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento - ver cada sonho
E dar-lhe asas - quando ela quiser voar.
Então, quando você se achar repousando
Desamparado em seus braços
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela realmente é desejada.
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela é a única
Pois ela precisa de alguém para dizer-lhe
Que vai durar para sempre.
Então diga-me: você realmente
Realmente, realmente já amou uma mulher?
Para realmente amar uma mulher
Deixe-a te segurar
Até que você saiba como ela precisa ser tocada.
Você precisa respirá-la - realmente provar o gosto dela
Até você possa sentí-la em seu sangue.
E quando você puder ver suas crianças que ainda não nasceram dentro dos olhos dela, Você saberá que realmente ama uma mulher...
Você precisa dar-lhe um pouco de confiança - segurá-la bem apertado
Um pouco de ternura - precisa tratá-la corretamente.
Ela estará lá por você, cuidando bem de você
Você realmente precisa amar sua mulher...
Então, quando você se achar repousando
Desamparado em seus braços
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Então diga-me: você realmente
Realmente, realmente já amou uma mulher?"





Bryan Adams