domingo, 31 de janeiro de 2010

A arte da bailarina

Sob a luz do palco ela brilha, ofuscante como uma estrela.
Seus pés estão calçados em uma sapatilha de ponta. E ela caminha, e ela dança, e ela pula, sempre com a graça de um anjo.
Suas pernas longilíneas e torneadas são invejadas e desejadas. Naquele momento, e naquele palco, nada mais importa para ela, a não ser o som clássico e suave das músicas, responsável pela dança contempleda pela plateia.
O piano toca suavemente, o vento toca nas cortinas que não ousam fechar jamais.
Tudo por causa dela, de sua arte majestosa, de sua dança tão perfeita, e de sua beleza tão pura e intocada.
O coque impecavelmente feito no alto de sua cabeça lhe dão elegância. As roupas leves e brilhantes lhe dão glamour, e a cintura fina e as sapatilhas que acompanham seus pés doloridos lhe trazem a sensação de dama intocável, tão plena e misteriosa.
Em cada canto do palco, ela dança a vida: cada momento de dor, cada momento de alegria, cada momento de raiva, cada momento de amor. Suas representações tão artísticas e indiretas levam o público a pensar: será que é isso que eu faço em meus momentos?
A bailarina nos representa em cada pequeno gesto com sua dança clássica e elegante. Sofrendo a dor profunda da rigorosidade dos passos, e das consequências que sua elasticidade traz a seu corpo magro e perfeito. É ela a representante real da vida, pois além de dançarina, é uma atriz: muda e bela, e sempre tão artisticamente sofrida.
Homens, mulheres e crianças, contemplem a bailarina.
Contemplem a dança da vida.
E encontrem a si mesmos no corpo e na dança dessa dama tão clássica, misteriosa e perfeita.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Ser e não ser

Ás vezes, eu queria ser um super herói.
Ter milhões de poderes em minhas mãos e uma força sobrenatural, que me permitiriam combater criminosos e injustos, além de ajudar a destruir a miséria e os problemas ambientais que assombram o mundo.
Ás vezes, eu queria ser uma vampira.
Ter o dom de ler pensamentos, de induzir as pessoas a fazerem certas coisas, de ter uma beleza absurda capaz de seduzir qualquer um, de sugar sangue, de assustar, de ter os homens que eu quiser, de ter uma força e uma velocidade absurdas, de ser noturna...
Ás vezes, eu queria ser a lua.
Poder iluminar a escuridão da noite, servir de cenário para os casais apaixonados, refletir sob as águas, ser apreciada pela beleza pura e única.
Ás vezes, eu queria ser a chuva.
Poder molhar a terra e provocar aquele cheiro agradável, servir de desculpa para as pessoas ficarem em casa sonolentas e despreocupadas, refrescar o calor.
Ás vezes, eu queria ser o vento.
Soprar por todos os cantos, e de servir de exemplo para que as pessoas acreditem em Deus (Aquele que não se vê, apenas se sente).

Tem tantas coisas que eu adoraria ser...
Ser apenas humana não detém minha sede de vida, minha vontade de agarrar o mundo, meu desejo de mudar tudo.
Ainda que eu pudesse resolver tudo apenas em textos escritos, já me valeriam muito mais.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O 'incrível' mundo da moda

Estávamos eu e minha mãe conversando no carro a respeito do último SPFW. Ela me relembrou de uma promessa que os produtores de moda fizeram a tempos atrás, quando estourou na mídia casos graves sobre distúrbios alimentares (anorexia e bulimia): de que eles exigiriam que as modelos fossem menos magras do que o habitual.
É claro que eu não achei que essa exigência duraria por muito tempo. Foi só as pessoas esqueceram dos casos de meninas anoréxicas que a mídia fez estourar para que a magreza voltasse a ser ditada. Aliás, pra falar a verdade, não sei ao certo nem se eles aceitaram modelos menos magras em suas agências internacionais, o que me leva a acreditar que esse depoimento era completamente falso, usado para criar esperanças em modelos altas e menos magras, e em pessoas que tiveram medo que essa onda de distúrbios pipocassem ainda mais no mundo da moda.
A prova mais viva que temos que essa ditadura da magreza está longe de acabar foi exatamente o SPFW que teve na semana passada. Modelos surrealmente magras, com os ossos tão explícitos que pareciam ser capazes de perfurarem suas peles frágeis. E que estão bem longe de serem bonitas: a magreza pareceu chupar o rosto por completo, dando aquela aparência esquálida e feia que vemos.
Eu realmente quero entender o conceito deles para a palavra "modelo". Pra mim, essas pessoas deveriam servir de "modelos" das pessoas reais da sociedade, e nela não se incluem somente pessoas extremamente magras, mas pessoas gordas, gordinhas e "gostosas". As roupas dos desfiles não deveriam se restringir somente a mulheres magérrimas, mas a todos os tipos de corpos possíveis. Fiquei extremamente impressionada quando trabalhei em uma loja que vendia manequins 38 ao 44. Assim: as mais magras não compravam, e as mais gordas também não, já que os modelos 44 eram horríveis e escassos.
A sociedade não deveria impor essa magreza de modo tão absurdo, já que essa não é a melhor receita para ser bonito e saudável. Desde que você saiba cuidar da sua saúde de uma forma que isso não afete absurdamente no seu cotidiano... Que você não tenha distúrbios alimentares ou sofra por se achar gorda.
Creio que as pessoas deveriam se aceitar como são, sem deixarem de cuidar da saúde (afinal de contas, ninguém merece colesterol alto e diabetes). Já vi gordinhas extremamente saudáveis, sem nenhuma doença do tipo, e que eram felizes.
E cá pra nós, como já é dito na música "Zóio de Lula", do Charlie Brown Jr: 'muita gente tem forma, mas não tem conteúdo'. E o conteúdo, no final das contas, é o que realmente importa.

Tenho celulite, estria e bunda grande. E acho todas as modelos da SPFW MEDOOOOOONHAS!
Afinal de contas, não é nada bonito ver um esqueleto ambulante andando por aí...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

10 motivos para odiar o calor

Eu juro: por mais que eu tente, não consigo gostar de calor. Fui pra praia e fiquei lá durante uma semana só embaixo de ventilador e esperando o Sol se pôr pra poder entrar na piscina e dar uma volta na praia pra olhar o mar. Aliás, eu amo demais o mar! Só de olhá-lo eu já sinto uma calmaria incrível! Só que não rola andar debaixo daquela areia com todo aquele Sol a infernizar a minha vida...
Eu até curto uma pele bronzeada, mas como não consigo ficar muito tempo debaixo do Sol. E assim: eis que consegui uma palidez incomum (e olha que minha pele é morena clara) e que tem se intensificado ainda mais com essa aversão que eu tenho pelo calor. A realidade é: eu não consigo ficar fritando, como a maioria das mulheres gosta de fazer quando vão à praia. E eu confesso que fiquei até com inveja daquele bronze perfeito e daquela marquinha bonita de biquini. Mas com essa onda de novas histórias de vampiros e com os branquelos em ascenção, eu posso me considerar na moda né...
O que eu gosto mesmo é daquele ventinho gélido, um garoinha de vez em quando, casacos e calças e tempo nublado, sem ter que precisar usar aqueles óculos escuros enormes por não conseguir enxergar nada com aquela intesa claridade que assombra os que não gostam de calor no verão. E eis aqui: 10 bons motivos pra você não gostar de calor.

1- Você transpira igual a uma tampa de chaleira. Tem que tomar cuidado com isso e aumentar o estoque de desodorantes pra evitar aquele cheirinho desagradável. E outra: tem coisa mais desagradável do que andar com a língua de fora, ter sede toda hora e ficar com o cabelo grudando na nuca?

2- A moda do verão não é bem lá essas coisas, né... O povo parece gostar de exagerar nessas horas, escolhendo estampas escrotas, muitas cores e roupas de gosto duvidoso. Eu não me canso de me espantar com aquele monte de gente que anda com o menor número de pano possível sem o menor bom senso. E aqueles tamancos e chinelões com plataforma? Tem coisa pior?

3- O sol escaldante dá uma dor de cabeça intensa demais! E é exatamente por isso que o índice de enxaqueca da população aumenta em excesso no verão. Sol demais faz mal!

4- Se você tem ar condicionado no carro, vai ter que gastar uma boa bateria dele pra poder fugir do suor. E para os azarados que ainda não o possuem: o que vale é abrir a janela do carro e andar em alta velocidade nas ruas pra poder sentir um ventão refrescante no rosto e aliviar o mormaço. O duro é quando o vento que chega abafado, o que acontece muito no verão...

5- Pra dormir, é um tormento! Pouca roupa, ventilador ou ar condicionado na cara... E quem não usa nada disso pra se refrescar, acaba ficando com aquele incômodo provocado pela falta de ventos gélidos. É desconfortável demais dormir no calor! E a maioria das pessoas que eu conheço viram largatixas na hor de dormir: sempre procurando um cantinho gelado na parede pra se refrescar!

6- Moletons são a melhor invenção da face da terra. Confortáveis, práticos, e quentinhos... E totalmente inúteis no verão. ¬¬'

7- A moda de inverno é sensacional! Dá pra abusar dos casacos, das botas, das sapatilhas, das calças, das meias-calças... E, para os mais largados como eu, os moletons surrados são mara! Fora que, devido à redução excessiva da transpiração, o cabelo sempre fica mais bonito. E eu não acordo com ele mastigado. Posso até ficar sem pentear o cabelo. Quer coisa melhor do que não pentear o cabelo??

8- No frio, você faz as melhores programações, que incluem passeios à cidades frias e lindas como Gramado, Canela e outras pequenas cidades da Serra Gaúcha, Campos do Jordão, em Sampa e tantas outras coisas. Fora que o café e o chocolate quente do Sturbucks ficam muito mais atraentes no inverno, porque bebida quente no verão é dose.

9- O frio é muito mais romântico! Você pode abusar dos programinhas a dois porque, ao contrário do que acontece no verão, não há aquele suor desagradável que separa vocês dois. E fora que é uma delícia sentir frio e poder ser esquentada por aquela pessoinha tão querida...

10- Se você é apaixonada (o) por vampiros, seja pelo fofo do Edward de Crepúsculo, dos sedutores Damon e Stefan de Vampire Diaries, ou até as vampiras bonitonas das histórias que atormentam a mente dos homens e fazem aquela inveja nas mulheres, esquece eles no verão! Ou eles brilham, ou eles se incomodam, ou eles se queimam com o Sol. Em suma: eles não vão aparecer! ashauhsauhsauhsauhsauhau


beijos, e rezem pelo frio!

Ai, que saudade!

sábado, 16 de janeiro de 2010

A sabedoria dos antigos

por Walcyr Carrasco
Texto extraído da revista Veja São Paulo


"Todo início de ano gosto de olhar a vida como os antigos faziam. Em tempos distantes, até mesmo nas civilizações perdidas, a civilização era fundamentalmente agrária. Não é preciso ser adepto da astrologia para se fascinar com a descrição mais tradicional da passagem dos signos, refletindo os ciclos da terra camponesa. Áries, o primeiro do zodíaco, representa o solo pronto para ser trabalhado. Touro, o momento em que é preparado para o cultivo (no passado, o touro puxava o arado!). E assim por diante, com as espigas douradas do trigo explodindo ao sol em Leão. Faço todas as simpatias possíveis no réveillon, invento promessas de ano novo. No fundo, é um jeito de agir idêntico ao de algum antepassado. Em janiro, a vida se assemelha à terra pronta para ser trabalhada, semeada. Subitamente, minhas esperanças se confundem com as de algum outro homem de milhares de anos atrás, diante da passagem do tempo.
No passado, as pessoas entendiam esses ritmos. Minhas avós, imigrantes espanholas, depois de anos calejando as mãos na roça, contavam com cuidar dos netos na velhice e, por sua vez, serem cuidadas pelos filhos. O mundo mudou. E não se entende mais as passagens da vida. Outro dia reconheci um rapaz que simplesmente não pretende trabalhar. Herdou um bom dinheiro e está gastando. Como se já tivesse feito a colheita, mas nem sequer semeou! O que acontecerá quando a fortuna acabar? Conheço uma senhora de mais de 60 que se recusa a envelhecer. Ninguém tem de ter uma vida chata. Mas alegria não é sinônimo de juventude. Por que a idade madura e a velhice não podem ser alegres? Por que essa exaltação da juventude, como se fosse a única fase possível para a felicidade? (Eu, nos meus 20 anos, era inseguro e angustiado!) Por mais plásticas que faça, a pessoa jamais parecerá ter 20. Mesmo que fosse possível: as colheitas da vida, boas e más, farão com que seu comportamento seja diferente. Não é preciso desistir dos sonhos. Mesmo porque os sonhos não envelhecem, como sementes estocadas muito tempo até germinarem. Mas também as passagens da vida dão outra dimensão a esses sonhos.
Nesta existência, nunca serei um pugilista famoso. Mas ainda posso aprender boxe se quiser, e me divertir. Já quis ser pintor. Minhas telas estão dependuradas nas paredes de casa, e dizem que são boas. Posso voltar aos pincéis. Mas será por prazer, sem o objetivo profissional da adolescência. Não vou dar a volta ao mundo em um veleiro nem participar de uma expedição arqueológica no Egito. Há coisas que não farei mais, outras só posso fazer agora. Busco entender o ritmo delicado de minha terra particular. Penso que sou crítivo demais. Acho patético quem não admite as passagens da vida: pessoas maduras com trajes adolescentes, que as tornam mais velhas inda; jovens executivos sérios, secos, incapazes de aproveitar o desprendimento de sua idade. Também me espanta quem não aceita o tempo alheio e cobra amadurecimento excessivo de um adolescente ou disposição absoluta de um velho. Alegria de quem sofreu uma perda. Comedimento de quem conquistou uma vitória.
Admiro a sabedoria dos antigos, para quem na vida havia um tempo de semear, de colher e do descanso até a nova preparação da terra para, mais uma vez, plantar! É um jeito simples de olhar a vida, mas que agora, em janeiro, fala muito ao coração. Diz o velho adágio: ano novo, vida nova. Eu sorrio e penso nos frutos que ainda vou colher".

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Vestibular = Tortura

Não poupo palavras pra dizer que não concordo com o vestibular do país. Sou uma estudante, ainda com certas dúvidas a respeito do que eu quero pro meu futuro profissional, e acho que poderia, assim como todos os outros milhões de estudantes do país, ser poupada da pressão e do cansaço que as provas provocam.
Hoje mesmo prestei o segundo dia da segunda fase de um dos vestibulares mais concorridos e bem avalaiados do país: a Fuvest. E vou dizer uma coisa: não é nada agradável ter de ficar quatro horas numa daquelas carteiras extremamente desconfortáveis tendo que botar o Tico e o Teco pra funcionar quando até mesmo eles já estão exautos. Acho ainda que os estudantes deveriam ser poupados de responderem questões que não dizem nada, ou dizem muito pouco, sobre a carreira que eles gostariam de seguir. Eu por exemplo: escolhi o curso de Letras, e tive que responder a questões mirabolantes de matemática, física e química que não estarão presentes na grade curricular do meu curso. Não que eu não goste da área de exatas e não a ache importante, muito pelo contrário: já cheguei a sonhar com um problema matemático que não conseguia resolver na escola. Mas isso não quer dizer que eu tenha que me preparar ao extremo para saber sobre uma matéria que eu não vá usar.
Acredito que os estudantes do ensino médio devem, sim, ter todas as matérias na grade escolar. É importante para desenvolver diferentes tipos de raciocínios e ampliar o conhecimento em diversas áreas. Mas quando falamos sobre a escolha profissional, a situação é diferente: muitas pessoas sentem dificuldades em determinadas matérias, e muitas vezes elas acabam por serem responsáveis pela reprovação do aluno em um vestibular, por exemplo.
E mais: alguém aí me explica pra que todo aquele número de questões? Alguém me explica por que os estudantes do país têm que ter toda aquela dor de cabeça, dor nas costas e fome decorrentes do tempo excessivo que passam sentados em uma carteira de madeira? Por quê responder a tantas questões, muitas delas absurdamente grandes?
Pra mim, tudo seria muito melhor se a quantidade de questões se reduzissem (bem como o tempo total das provas), se os alunos enviassem cartas para as universidades apresentando o histórico e o boletim escolar (o que já funcionaria muito bem como a "peneira" que eles tanto veneram), se os alunos fizessem provas bem elaboradas, mas de acordo com sua carreira específica.
E, claro, principalmente, se o ensino brasileiro sofresse reformas significativas que melhorassem a qualidade e ampliasse o número de estudantes aprovados nos vestibulares. E ampliasse o número de profissionais competentes e qualificados para o mercado de trabalho.


Ps: com tudo isso, ainda estudo para o terceiro dia do vetibular, enfrentando mais um dia de cansaço. Tudo isso por uma vaga numa universidade pública. Tudo isso pelo meu futuro.

Feliz 2010!

Tá certo, eu admito que está um pouco tarde pra dizer isso, afinal de contas estamos no dia 4, mas ainda assim é o que eu desejo pra minha vida.
Estava eu, em plena virada do ano, de mau humor e refletindo sobre certos aspectos da vida. Ao contrário do que fiz em anos anteriores, de criar uma lista com as coisas a serem realizadas, decidi excluir os planos. Nada de criar metas a serem cumpridas e de se criarem frustrações a partir de conquistas frustradas. Eu decidi, que esse ano, eu apenas viverei.
Viverei cada segundo intensamente, buscando realizar meus sonhos sem ideias mirabolantes, correndo atrás do prejuízo e alcançando a auto confiança, a minha principal arma na busca pela realização pessoal.
Não que eu não tenha gostado de 2009, muito pelo contrário. Vivi momentos incríveis no ano que passou, inclusos nele o gostinho de ter o primeiro namorado, a formatura do colegial, a viagem de Porto Seguro com o pessoal (que foi mais que incrível)... Conheci pessoas novas e incriveis que fizeram a diferença no ano. Terminei e reatei amizades, passei na maioria dos vestibulares que prestei e estou aqui, esperando pelo resultado de um dos maiores vestibulares do país pra constatar finalmente se estarei dentro de uma universidade pública ou não.
Enfim, o ano que passou foi mara! Vivi intensamente e tudo o mais. Mas, como nunca estamos plenamente satisfeitos com nada, acabei criando uma cobiça muito maior pelo ano de 2010. Sinto que esse vai ser o meu ano, em todos os aspectos. Sinto que conhecerei mais gente nova e incrível, que estarei mais confiante e que passarei por momentos mais especiais do que os anteriores. Afinal de contas, a gente sempre anseia por mais, não é mesmo?


2010, seja muito bem vindo. Vou fazer da sua vida um luxo!