sábado, 30 de janeiro de 2010

Ser e não ser

Ás vezes, eu queria ser um super herói.
Ter milhões de poderes em minhas mãos e uma força sobrenatural, que me permitiriam combater criminosos e injustos, além de ajudar a destruir a miséria e os problemas ambientais que assombram o mundo.
Ás vezes, eu queria ser uma vampira.
Ter o dom de ler pensamentos, de induzir as pessoas a fazerem certas coisas, de ter uma beleza absurda capaz de seduzir qualquer um, de sugar sangue, de assustar, de ter os homens que eu quiser, de ter uma força e uma velocidade absurdas, de ser noturna...
Ás vezes, eu queria ser a lua.
Poder iluminar a escuridão da noite, servir de cenário para os casais apaixonados, refletir sob as águas, ser apreciada pela beleza pura e única.
Ás vezes, eu queria ser a chuva.
Poder molhar a terra e provocar aquele cheiro agradável, servir de desculpa para as pessoas ficarem em casa sonolentas e despreocupadas, refrescar o calor.
Ás vezes, eu queria ser o vento.
Soprar por todos os cantos, e de servir de exemplo para que as pessoas acreditem em Deus (Aquele que não se vê, apenas se sente).

Tem tantas coisas que eu adoraria ser...
Ser apenas humana não detém minha sede de vida, minha vontade de agarrar o mundo, meu desejo de mudar tudo.
Ainda que eu pudesse resolver tudo apenas em textos escritos, já me valeriam muito mais.

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